O e-commerce, ou comércio eletrônico, obteve nos últimos anos uma grande expansão no mercado. Ele segue em desenvolvimento e o varejo está cada vez mais adaptado às vendas realizadas pela internet. Segundo dados da Ebit/Nielsen, chegamos a R$ 9,9 bilhões de vendas, somente no Natal de 2018, uma alta de 13,5%, em relação ao mesmo período no ano anterior. Um dos fatores desse aumento é o uso de dispositivos móveis, com cada vez mais adeptos. O uso de tablets e dispositivos móveis para compras online cresceu 9% no ano de 2018 (eCommerce Brasil) – dados que corroboram com o que foi aferido pelo IBGE (2018), no qual 92% dos lares brasileiros têm, pelo menos, um aparelho de celular.
Com o aumento das compras em dispositivos móveis, abre-se uma outra questão que precisa está no foco do varejo: a facilidade de dispersão, a necessidade de sites mais responsivos e adaptados a variados tamanhos de tela, além de boas estratégias em redes sociais, que possam “pescar” esses usuários em um outro ambiente de grande acesso. Afinal, 62% da população brasileira estão nas redes sociais, tornando-as um elemento de destaque, especialmente no processo de criação de tráfego para o site de compras.
Redes sociais: 2019 promete para o comércio eletrônico
O crescimento do setor indica que os e-commerces estão tornando seus sites mais ágeis, investindo em tecnologia e melhorando a usabilidade. O desempenho do site, que envolve velocidade de carregamento e de downloads, é fundamental na experiência do usuário e na classificação da página nos mecanismos de buscas. Mas, sem dúvidas, as redes sociais são a cereja do bolo.
As vendas por meio das redes sociais representaram 21% do total de transações no ano de 2018. Somente o Instagram representou 59% do total, enquanto o Facebook 37%, o Youtube 3% e o Pinterest 1%. Válido ressaltar, que o Brasil é o segundo país com mais usuários no Instagram, perdendo apenas para os Estados Unidos. O grande aprendizado para as marcas de varejo, que estão na corrida para atrair seus consumidores para os seus sites, está relacionado a uma única estratégia: trabalhar conteúdo de forma inteligente, de forma segmentada, a partir da geração de conhecimento dos dados deixados pelos usuários na internet. No final, não basta, somente, pensar em uma boa experiência de compra. Na verdade, ela tem que começar ainda no processo de busca, ou melhor, ainda na intenção de compra (seja, ou não racional).