O mercado turístico tem oscilado muito, principalmente pelas mudanças no setor das companhias aéreas. Segundo as notícias, as expectativas de que os preços das passagens deverão se estabilizar até o final do ano, permanecem firmes nas tendências de consumo. Lançamos uma pesquisa na rede eCGlobal.com para conhecer o comportamento do consumidor, diante do último trimestre do ano de 2019.
Todos os entrevistados gostam de viajar. Então, perguntamos aos participantes sobre o planejamento de viagem e 27% se organiza com um mês de antecedência enquanto que 35% com pelo menos seis meses. Sobre as condições de pagamento, temos perfis diferenciados: 37% disseram pagar com antecipação à vista, 32% no cartão de crédito em uma única parcela e 31% preferem efetuar o pagamento a prazo. O que sugere uma boa oportunidade para os programas de fidelidade e de milhagem, além das promoções bem sugeridas para este público programado.
Com relação a viajar sozinho ou com amigos, a preferência é de 10%. Em família, 53% e com o parceiro 27%. Portanto os pacotes tem maior vantagem em conquistar a maioria dos clientes, principalmente porque o pagamento da viagem é, segundo 38%, custeado pelo próprio viajante, ou 35% dividem entre o casal.
Sobre as viagens de avião, 66% dos entrevistados já experimentaram. Daqueles que não viajaram, 45% não o fizeram por considerar muito caro. Aproveitamos e perguntamos sobre a melhor companhia aérea e 34% elegeram a Gol, seguida por 31% Latam.
Percebemos que na questão hospedagem, a maioria se hospeda na casa de amigos e familiares, 33% em hotéis e 25% pousadas. Para eles o melhor site de pesquisa de hospedagem é a Trivago (37%), seguida pela Decolar.com (22%) e pela Booking.com (19%). Achamos interessante abordar sobre os sites de compra coletiva mais procurados e 50% citou o Peixe Urbano, enquanto que 36% o Groupon.
Observa-se um cenário favorável para alguns nichos, ainda que a situação econômica não esteja estável. Portanto, as oportunidades podem ser melhor exploradas a partir de preços diferenciados, justificando a pouca quantidade de feriados prolongados durante o ano.