Hoje, 08 de março, é o dia internacional da Mulher. Esta data que durante muito tempo era visto como um dia de celebração, entrega de rosas e felicitações às mulheres, tornou-se um dia de luta por direitos e igualdade de gênero. Hoje, esse dia tem sido visto, em quase todos os países, como um dia de mobilização e discussão sobre a condição feminina e alertas de formas de proteção, especialmente aos alto níveis de violência ainda sofrida.
Em um país como o Brasil, em que nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento e 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio (Datafolha, 2019), perguntamos às mulheres na nossa rede eCGlobal.com “O que lhe dá mais medo em ser mulher no seu país?” e não surpreende que as palavras mais ditas por elas tenham sido: violência, machismo, feminicídio, insegurança, discriminação e estupro.
Por outro lado, ao serem perguntadas sobre “O que é melhor em ser mulher?”, as respostas nos dão uma ponta de esperança que essa luta ainda tem muita força a tomar: elas se definem como fortes, independentes e ao mesmo tempo sensíveis, valorizando, principalmente, o fato de poder ser mãe, gerar uma vida. Apesar da realidade dura e difícil a qual as mulheres ainda estão expostas, ainda que existam as leis Maria da Penha, do Feminicídio, do Estupro, da Importunação Sexual, o empoderamento tem se fortalecido, demonstrando que elas acreditam em si e no seu potencial.
E elas querem mais. Não há limites, nem fronteiras. Por isso, temos uma dica para marcas e empresas que desejam trabalhar com o público feminino: acompanhar a evolução feminina, diante do seu reposicionamento na sociedade, é fator essencial para o diálogo. Que o dia da mulher, seja todos os dias.
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Obs: Caro leitor, esse texto foi escrito por duas mulheres. Portanto, não leve em consideração a nossa paixão nas palavras, embora sejam sinceras.