Até o setor de finanças, o mais consolidado do país, está vivendo a transformação digital. A tecnologia tem criado oportunidades e flexibilidade para o novo modelo de negócio das fintechs, startups que tem se destacado como fortes concorrentes em um mercado tão tradicionalista. Este movimento é crescente. Conforme os dados da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) apontam que existem hoje no Brasil 697 fintechs (dados de julho de 2019).
Com foco em serviços financeiros através de recursos tecnológicos e com a proposta de atuação remota e online, essas empresas conseguem ter e manter os custos operacionais mais baixos do que os Bancos tradicionais. Além disso, as fintechs oferecem diferenciais, como um gerente de relacionamento exclusivo, com uma comunicação centralizada e digital. E o que torna o relacionamento mais próximo, ainda que à distância, é o conhecimento apurado sobre os processos do cliente e a credibilidade na troca das informações.
Com o crescimento do acesso a internet e a popularização dos smartphones, a tendência para ampliar as soluções que oferecem praticidade e facilidade é muito maior. Em paralelo, essas startups cumprem um papel de educadores financeiros para quem utiliza suas plataformas. Para as empresas, é perceptível a melhoria ao investir e na evolução dos sistemas de pagamentos.
Para o G1, Mathias Fischer, diretor da ABFintech, explica que estamos vivendo uma das maiores transformações que geração alguma ousou experimentar e isso tem feito as fintechs crescerem exponencialmente no Brasil, com tendência de que o ritmo de crescimento se mantenha acelerado nos próximos anos. “Com a evolução tecnológica, temos a capacidade oferecer produtos e serviços financeiros sem a necessidade da estrutura física de agências bancárias, por exemplo. Com o processo de democratização da informação, as fintechs transmitem seus conteúdos de maneira mais transparente e intuitiva para ajudar a população e os empresários a tomarem melhores decisões financeiras no dia a dia”, esclarece.