A palavra Big data apareceu nos anos 90, quando a NASA quis descrever grandes conjuntos de dados complexos que nem sempre é fácil traduzir com a tecnologia existente. Um conceito sobre armazenamento de uma imensa quantidade de dados, bem como a capacidade de gerar insights a partir de cruzamentos das informações com diversas fontes de forma rápida. Essa compilação de dados permite analisar e organizar relatórios que mostrem os comportamentos, preferências e necessidades dos consumidores, se tornando uma estratégia para as marcas.
Mas e o Small Data? Certamente ele não existiria sem o Big Data. Ele possibilita a análise de detalhes e opiniões sobre a experiência, desejos e necessidades do consumidor, permitindo insights diferenciados. O resultado é um conhecimento mais específico e um melhor embasamento para pensar em novos produtos, estratégias ou comunicação. Em outras palavras, o Small Data analisa os dados de forma qualitativa. É o que chamamos de entender o consumidor em suas diferentes variáveis e relacionamentos com experiências de consumo.
Obviamente, esses dados não são de fácil acesso, mesmo que eles estejam disponíveis em ambientes como as redes sociais. A maior dificuldade é pela coleta se distanciar da pesquisa tradicional, solicitando um maior nível de engajamento com os consumidores, para que as experiências compartilhadas possam dizer muito sobre ele. Por isso, todo o nosso trabalho de entender o consumidor, produzindo dados de qualidade, tem o objetivo de proporcionar a melhor entrega para que as marcas elaborem as melhores estratégias e possam dialogar de forma honesta, entendendo os seus grupos de consumidores e a relação com a sua marca. Esse é o chamado “pulo do gato” quando falamos de “small data”.