Com o fim dos cookies de terceiros, as agências de publicidade, editores e provedores de tecnologia terão que repensar como atrair e envolver o público sem os dados que o rastreamento pessoal possibilita. Agora, é preciso investir em branding e relacionamento para gerar valor para o cliente.
Com os novos padrões de privacidade de dados definidos pela Europa e que estão em todo mundo e o fim dos cookies de terceiros, é provável que em 2024 poucas pessoas sejam rastreadas por cookies de terceiros.
Com o fim dos cookies de terceiros, as agências de publicidade, editores e provedores de tecnologia terão que repensar como atrair e envolver o público sem os dados que o rastreamento pessoal possibilita. Apesar do conteúdo publicado em sua maioria ser gratuito, aprendemos desde cedo que tudo na vida tem um preço. E é aí que os anúncios entram. Os editores fornecem o conteúdo, os anunciantes financiam comprando espaço publicitário e você concorda em cadastrar seus dados pessoais.
Você já se sentiu bombardeado com anúncios de produtos semelhantes a produtos que você acabou de comprar na internet? É assim que funciona o sistema que sustenta a infraestrutura da Internet desde os meados dos anos 90, com cookies de terceiros ajudando a localizar atividades dos usuários e permitindo que os anunciantes segmentem anúncios em escala e acompanhem o desempenho.
Os consumidores acusam os cookies de ser um tipo de “vírus” que incentiva uma indústria de publicidade online cada vez mais enigmática e invasiva. Porém, não é algo que vai durar por muito tempo. É o fim dos cookies de terceiros.
A personalização não tem atraído tanto os usuários de internet, que estão cada vez mais atentos e hesitantes quando o assunto é anúncios digitais.
Com o aumento dos bloqueadores de anúncios e tráfego de anúncios falsos que são gerados por bots, foi reduzida a capacidade dos cookies de buscar o comportamento, e todo o mecanismo que o faz funcionar se tornou ainda mais difícil. Mas quando se refere a aprender e entender o que os consumidores procuram, os cookies ainda são relevantes e úteis.
Esse modelo de mudanças dos cookies fará com que as pessoas reflitam além do valor dos dados digitais, mas também quais dados realmente importam.
Com o fim dos cookies de terceiros, como conhecer o público-alvo?
Com o surgimento e expansão dos criadores de conteúdo digitais é possível compreender que o básico é o que funciona, e a melhor maneira de ter informações sobre o público é ouvindo e conversando com eles.
Os últimos acontecimentos no mundo: Covid-19, conflitos internacionais, e a transformação digital, tornaram inconstante o modo de viver dos consumidores. As marcas precisam estar preparadas para capturar insights inteligentes e criar experiências publicitárias que os consumidores amem.
Mediante o fim dos cookies de terceiros, eles não são a melhor opção para profissionais do marketing que precisam antecipar o que os consumidores preferem além de não a firmeza necessária para compreender o que repercute.
É nesse momento que os dados primários brilham novamente.
Você precisa de cookies para conhecer o seu cliente?
Há pouco tempo, a equipe de marketing de uma empresa era responsável por conduzir os insights e compartilhar os resultados em Power Points. Hoje em dia, as empresas entenderam que, para ter mais interação com o cliente, é necessário que as equipes questionem os insights individualmente e só assim poderão tomar decisões mais inteligentes sem atrasar os processos.
As plataformas online podem aceitar que marcas recebam dados digitais por meio de pesquisas automatizadas e ofereçam comparação em tempo real para provar as ideias de publicidade antes de chegarem ao mercado.
Através de dados digitais de pré-lançamento, as marcas conseguem receber insights confiáveis do consumidor e ter dados existentes, provando que não necessariamente precisem de outras fontes. Com esse investimento as empresas são beneficiadas mesmo com o passar do tempo.
Como o Marketing de Comunidade pode ajudar as marcas num mundo pós-cookies?
É imprevisível saber como será o mundo com o fim dos cookies de terceiros. O cookie não é o único motivo que te faz descobrir se vale a pena ou não insistir na sua ideia. Para tomar boas decisões e coletar dados sobre seus esforços não é de cookies que você precisa. Para fornecer as experiências exigidas pelos consumidores, você precisa conversar com o seu público, priorizar a jornada do cliente, criar conteúdos e campanhas inteligentes, que prendam a atenção do consumidor, desde o topo do funil.
E é aqui que o marketing de comunidade entra. Mapeando a jornada do cliente, e entendendo melhor o comportamento.
Por isso, é necessário investir em branding, relacionamento com clientes e criar canais proprietários, como as comunidades. Mapear a jornada do cliente para conhecer melhor suas preferências, comportamentos e nutrir um relacionamento com ele, o que ajuda a construir conteúdos relevantes, produtos e serviços de maior qualidade.
Conheça os Tipos de Comunidades Ecglobal e entenda como o Marketing de Comunidade pode ajudar sua marca.