Em continuidade aos estudos sobre o comportamento do consumidor durante a pandemia, buscamos entender dos participantes da rede ecglobal.com sobre as finanças neste período.
Primeiramente, foi essencial compreender a expectativa sobre a situação atual. Pedimos que fosse avaliado o otimismo em relação a possibilidade de retomada das atividades ainda esse semestre, e, através de uma classificação interativa por emojis, temos:
Dos participantes da pesquisa, 76% afirmam que nada será como antes. Uma redução de 3% em relação a primeira onda do estudo.
Em relação ao mercado de trabalho, a situação atual é:
Houve quase o dobro no número de desempregados, em relação a primeira onda. Dentre as formas de conseguir recursos para se manter, 44% afirma que está recebendo o auxílio emergencial do governo; 19% recebendo ajuda de parentes; 14% afirma que tem reserva financeira.
Em relação a aqueles que se declararam autônomos, 24% possuem comércio e 22% afirmou que aumentou os preços de seus produtos no período, pelos motivos de repasse de fornecedor, distribuidor ou pela variação da demanda.
A transformação digital também aconteceu para quem não possui comércio. 73% se reinventaram através do atendimento e vendas pelas plataformas digitais. Para quem é CLT, 94% afirma se manter no mesmo emprego e 65% informa que está trabalhando home office.
Sobre a renda, temos:
Um dado relevante é que 54% afirma não ter atrasado seus pagamentos. E aqueles que tiveram essa necessidade, pretendem negociar as dívidas.
Sobre as compras nos últimos 30 dias, 64% tem gasto apenas o necessário, enquanto que 11% não modificou a rotina. Inclusive, 85% informa que não contratou nenhum serviço que não seja essencial.
Aqueles que compraram ou contrataram, foram:
O aumento do desemprego e a continuidade da incerteza sobre o cenário pós pandemia, tem mantido o movimento de redução de gastos para a maioria dos brasileiros. As pessoas estão divididas entre os sentimentos de “pouco otimistas” e “pouco pessimistas”, o que podemos fazer referência a primeira onda do estudo no quesito estado de espírito das pessoas, que predominaram a racionalidade e a tranquilidade. A rotina de gastos tem uma tendência a se manter nesta linha, por conta de todas as oscilações na economia.
Amostra: 1.000 respondentes, na sua maioria mulheres, na faixa etária de 25 a 44 anos, residentes em todo o território brasileiro.