Divulgamos hoje, Dia do Cliente, uma pesquisa que apresenta microcenários de segmentos selecionados com o objetivo de entender o comportamento de consumo no período do último trimestre e quais os desafios para o mercado daqui para frente. 57% das pessoas informou que aumentou o volume de compras no período da quarentena.
Sobre essas compras, os itens em destaque são de supermercado (73%), alimentação (55%) e os considerados pessoais (29%).
Vale destacar que cosméticos, eletrônicos e moda foram os menos citados pelos participantes.
Os preços foram avaliados da seguinte forma: 80% consideraram mais altos, 13% afirmaram que encontraram promoções e 7% não percebeu alterações.
E onde se concentraram as compras nos últimos três meses? 40% informou compras em Lojas de rua, enquanto 24% informou que comprou em grandes lojas de e-commerce.
O segmento de delivery ganhou mais espaço no período, inclusive com a indicação de 20% de aumento das compras por aplicativos de entrega.
Compras Online
O processo de compra online foi avaliado e considerado Bom por 44% dos entrevistados.
A continuidade do fluxo de compras, comparando as realizadas via e-commerce e lojas físicas, 51% afirmou que continuarão a comprar na mesma medida, em ambas modalidades, com uma tendência para a preferência pelo digital.
Cosméticos
Em relação a cosméticos, 36% afirmaram que compraram a mesma quantidade de sempre. Enquanto que 31% quase não comprou produtos e 18% informaram não ter comprado. Esse é um dado relevante, considerando que o Brasil é um dos maiores mercados de beleza e cuidados pessoais.
Supermercados e farmácias são os locais de compra mais utilizados pelos clientes. As marcas mais citadas foram O Boticário, Natura e Avon.
Moda
No cenário da moda, 22% afirmaram que não mudaram seu comportamento de compra. Já 35% quase não compraram e 34% não efetuaram compras no segmento no último trimestre. Os números demonstram o quanto as marcas precisam se preparar para o desafio para os próximos meses e entender se este comportamento é sazonal.
Os canais de compra mais citados foram as lojas de bairro e o e-commerce. As marcas mais citadas foram a Renner e as Americanas.
Calçados
Já para o segmento de calçados, apenas 14% mantiveram seu nível de aquisição. Enquanto que 61% afirmaram que não compraram nenhum item. Foi um nicho bastante afetado no período.
A preferência dos que compraram foi pelo e-commerce. As marcas mais citadas foram: Netshoes, Americanas, Zattini e Dafiti.
Jogos
Em relação a diversão, os videogames também apresentaram uma redução no consumo. Apenas 9% mantiveram suas compras como antes, enquanto que 77% afirmou não comprar nada.
As lojas preferidas para adquirir jogos são Lojas Americanas, Mercado Livre e Google Play. A marca mais citada foi o Xbox.
Alimentação
Sobre alimentação, o panorama é mais otimista. 42% afirmaram que mantiveram seu nível de compras, enquanto que 49% afirmaram que compraram muito.
Os supermercados mais citados foram o Extra, Carrefour, Assaí Atacadista, Atacadão e Pão de Açúcar.
Turismo
Para o Turismo, apenas 4% afirmaram que compraram como sempre o fizeram. Enquanto que 89% não compraram nenhum pacote de viagem.
Os locais de compra mais citados foram o site da Gol, Decolar.com, CVC e a loja da Azul.
Livros
Em relação a livros, 11% manteve suas compras como antes, enquanto que 69% não compraram. Demonstra que o mercado editorial também sentirá os impactos da pandemia.
As lojas preferidas para adquirir livros foram a Amazon, Saraiva, Cultura e Americanas.com.
Farmácia
O consumo de remédios apresentou um certo equilíbrio, no qual 40% dos entrevistados informaram que mantiveram seu nível de compras habitual.
Os pontos de venda mais citados foram a Drogasil, Drogaria São Paulo, Droga Raia, Pague Menos e Ultrafarma.
Refeição (pronta)
Com relação a refeições, temos destaque para 26% que afirmaram ter comprado muito.
Os locais com mais pedidos foram o iFood, delivery de restaurantes e Uber Eats.
Fast Food
Sobre fast food, 20% afirmou que manteve seu nível de compra habitual, enquanto que 40% não compraram.
Em relação ao local de compra, temos McDonald’s, Burger King e lanchonetes de bairro.
Snacks
Sobre lanches rápidos, 14% mantiveram os hábitos de compra, enquanto que 66% não compraram.
Grandes supermercados, mercados de bairro e o Extra são os locais favoritos de compra.
Bebida Alcoólica
Em relação a bebidas alcoólicas, 23% afirmaram ter comprado a mesma quantidade habitual, enquanto que 49% afirmaram não terem comprado.
Grandes supermercados, mercados de bairro, Carrefour e Extra são os locais de venda mais citados.
Refrigerante
O consumo de refrigerante teve 32% que afirmou ter mantido o nível de compras e 35% não compraram.
Grandes supermercados, mercados de bairro, Carrefour e Extra são os locais de venda mais citados.
Os itens essenciais tiveram maior destaque na lista de compras do consumidor por motivo de sobrevivência. Em plena pandemia, o reflexo nos preços considerados altos pela maioria e a retração pela incerteza são notórios no estudo. Os setores mais afetados foram Moda, Calçados, Turismo, Livros e Snacks. Os mercados de bairro foram bastante valorizados nesse período. As compras pela internet tendem a manter a força nos próximos meses. Para tanto, se aproximar e obter dados sobre o comportamento do consumidor fará toda a diferença nas estratégias de marketing e vendas.
Amostra: 1.399 entrevistas, sendo 53% mulheres na faixa etária de 25 a 54 anos, residentes em todo o Brasil.